Para saber mais acesse o nosso site.
JornalZ

Conecte-se a rede do seu provedor para acessar o conteúdo completo

Economia

Cooabriel vê recorde de recebimento de café em 2025 e retomada da exportação do conilon

Por Roberto Samora CAMPINAS (Reuters) - A Cooabriel, maior cooperativa de produtores de café conilon do Brasil, com sede no Espírito Santo, espera bater recordes de recebimento do grão na safra atual,

JornalZ

'
'

Por Roberto Samora

CAMPINAS (Reuters) - A Cooabriel, maior cooperativa de produtores de café conilon do Brasil, com sede no Espírito Santo, espera bater recordes de recebimento do grão na safra atual, cuja colheita está concluída em cerca de 70% dos cafezais, afirmou o presidente da organização de cafeicultores à Reuters, nesta sexta-feira.

Durante o evento Coffee Dinner & Summit, Luiz Carlos Bastianello disse que as projeções de uma safra boa em 2025 foram confirmadas.

Com a colheita da região da cooperativa que atua no Espírito Santo e na Bahia em estágio mais avançado, o presidente da Cooabriel afirmou que as exportações de conilon deverão ganhar ritmo, após um recuo durante o período da entressafra, que se seguiu a embarques recordes em 2024.

"Tudo indica que sim, a gente já está percebendo uma procura significativa de café para exportação", destacou.

O conilon capixaba tem chamado a atenção do mercado global, após o setor ter se estruturado com investimentos em irrigação nos últimos anos, e elevado investimentos na esteira de preços recordes recentes.

"A cooperativa está, neste momento, com um volume de recebimentos de café maior do que para o mesmo período que nós tínhamos em 2022... quando o Estado teve sua maior safra", afirmou Bastianello.

Em 2022, a Cooabriel recebeu um pouco mais de 2 milhões de sacas de café, em toda a safra.

Com cerca de 30% da colheita ainda para ser realizada, a Cooabriel já recebeu em torno de 1,8 milhão de sacas em seus armazéns.

"A expectativa é que a gente ainda tenha aí pelo menos umas 500 mil sacas para receber", destacou.

Para isso, a Cooabriel fez investimentos em ampliação de armazéns. "Chegamos nessa safra ali com duas, três, quatro, cinco ampliações."

O presidente da cooperativa lamentou uma queda recente nos preços, após máximas históricas, além da qualidade do produto colhido na primeira metade da temporada, que ficou aquém do esperado.

"Em relação à qualidade, a gente esperava uma boa qualidade, isso não está se confirmando. Eu não sei se é pelo fato de a gente estar passando por um período de chuvas na colheita... não tinha essa expectativa e está chovendo. Isso acaba contribuindo, digamos assim, com uma diminuição da qualidade", explicou.

À medida que a colheita avançou, acrescentou o presidente da Cooabriel, a qualidade do produto vem melhorando.

(Por Roberto Samora)