Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Cras vitae gravida odio.
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Cras vitae gravida odio.
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Cras vitae gravida odio.

WASHINGTON (Reuters) - É provável que o crescimento do emprego nos EUA tenha se acelerado moderadamente em setembro, enquanto a taxa de desemprego se manteve estável perto do maior patamar em quatro anos, 4,3%, o que é consistente com as condições lentas do mercado de trabalho que os economistas e autoridades atribuíram à baixa oferta e demanda por trabalhadores.
Embora o relatório de emprego do Departamento do Trabalho, que será divulgado nesta quinta-feira, seja retrospectivo, ele confirmará a perda significativa de impulso no mercado de trabalho este ano, marcada por revisões acentuadas para baixo nas contagens da folha de pagamento não agrícola.
O relatório foi adiado devido à paralisação de 43 dias do governo. A paralisação mais longa da história forçou o Departamento de Estatísticas do Trabalho (BLS na sigla em inglês), o órgão de estatística responsável pelo relatório, a cancelar a divulgação de outubro, uma vez que não foram coletados dados necessários para calcular a taxa de desemprego desse mês.
Em vez disso, as folhas de pagamento não agrícolas de outubro serão combinadas com o relatório de emprego de novembro, previsto para 16 de dezembro. Antes do apagão de dados econômicos, o BLS havia estimado que cerca de 911.000 empregos a menos foram criados nos 12 meses até março do que o informado anteriormente.
As folhas de pagamento não agrícolas provavelmente aumentaram em 50.000 empregos em setembro, segundo uma pesquisa da Reuters, o que seria mais do que o dobro das 22.000 posições adicionadas em agosto. Economistas argumentam que a contagem da folha de pagamento de agosto foi retida por uma peculiaridade sazonal e esperavam uma revisão para cima, em linha com as tendências do ano anterior.
A redução da imigração, iniciada no último ano do mandato do ex-presidente Joe Biden e acelerada no governo do presidente Donald Trump, reduziu a oferta de mão de obra. Os economistas estimam que a economia agora só precisa criar entre 30.000 e 50.000 empregos por mês para acompanhar o crescimento da população em idade ativa, em comparação com cerca de 150.000 em 2024.
Embora a taxa de desemprego tenha aumentado em agosto, ela oscilou principalmente entre 4,1% e 4,2% este ano.
"Isso sugere fortemente que a queda no ritmo de crescimento do emprego está refletindo principalmente, embora não totalmente, a mudança na oferta de mão de obra e que o mercado de trabalho, de modo geral, afrouxou um pouco, mas não em um grau substancial", disse Stephen Stanley, economista-chefe do Santander Capital Markets para os EUA.
Já a crescente popularidade da inteligência artificial também está corroendo a demanda por mão de obra, com a maior parte do impacto atingindo os cargos de nível básico e deixando os recém-formados sem trabalho. Os economistas disseram que a IA estava alimentando o crescimento econômico sem emprego.
(Reportagem de Lucia Mutikani)
Entre na sua conta e tenha acesso completo às matérias exclusivas.
