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Por Alexander Villegas e Fabian Cambero
SANTIAGO (Reuters) - Os chilenos votam no domingo em uma eleição presidencial que está colocando a coalizão de esquerda do governo contra uma série de candidatos de direita e também redefinirá a Legislatura do país.
As urnas abrem às 8h (horário local) e devem fechar às 18h, mas permanecerão abertas se houver filas de votação. Os resultados iniciais são esperados rapidamente, com uma contagem completa em poucas horas.
Há oito candidatos na disputa e não se espera que nenhum deles obtenha os 50% mais necessários para vencer a eleição, o que provavelmente provocará um segundo turno entre os dois primeiros candidatos em 14 de dezembro.
A lei chilena proíbe pesquisas 15 dias antes das eleições, mas os últimos números mostraram Jeannette Jara, a candidata da coalizão governamental do Partido Comunista, na liderança, com o candidato de extrema-direita José Antonio Kast, do Partido Republicano, em segundo lugar.
A experiente política de direita moderada Evelyn Matthei, ex-prefeita e ex-senadora, liderou as primeiras pesquisas, mas caiu nos últimos meses e tem alternado a terceira colocação com o provocador libertário Johannes Kaiser, do Partido Libertário Nacional.
O crime e a imigração dominaram a agenda eleitoral, muito longe da onda de otimismo da esquerda e das esperanças de redigir uma nova Constituição que levou ao poder o atual presidente Gabriel Boric, que não pode concorrer à reeleição.
Outra mudança em relação à eleição anterior é o voto obrigatório para os 15,7 milhões de eleitores registrados. A eleição anterior registrou uma taxa de abstenção de 53% na votação do primeiro turno e a grande quantidade de residentes apáticos ou indecisos que deverão votar adiciona um elemento imprevisível à disputa.
"É um cenário sem precedentes pelo qual não passamos e que está acontecendo em uma eleição presidencial", disse Guillermo Holzmann, analista político da Universidade de Valparaíso, que acrescentou que seria muito difícil prever a votação, acrescentando que as pesquisas na Argentina, Bolívia e Equador não conseguiram prever os resultados recentes.
"(Os novos eleitores) não pensam em termos de esquerda, direita ou centro, eles pensam em termos de quais mudanças são necessárias e o que os beneficiará", disse ele.
A maior parte do Congresso também está em disputa, com a totalidade dos 155 membros da Câmara dos Deputados e 23 das 50 cadeiras do Senado do país em disputa.
A coalizão de esquerda que governa o país tem atualmente uma minoria em ambas as Casas e as maiorias de direita em ambas podem preparar o terreno para que o Congresso e a Presidência sejam controlados pela direita pela primeira vez desde o fim da ditadura de Augusto Pinochet em 1990.
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