Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Cras vitae gravida odio.
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Cras vitae gravida odio.
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Cras vitae gravida odio.

O papa Leão XIV recebeu neste sábado (15), no Vaticano, cerca de 200 profissionais do cinema, entre eles os atores Cate Blanchett, Viggo Mortensen e Monica Bellucci, e descreveu a sétima arte como um "laboratório de esperança".
O pontífice, de 70 anos, apertou a mão de todos os convidados no Palácio Apostólico, onde o diretor e roteirista americano Spike Lee lhe presenteou com uma camiseta do time de basquete New York Knicks. Entre os convidados estavam também os diretores italianos Dario Argento e Matteo Garrone.
Durante uma audiência, o papa agradeceu ao cinema por ser "uma arte popular no sentido mais nobre, que nasce para todos e fala com todos", e que sabe associar o entretenimento "com a narrativa da aventura e o espiritual do ser humano".
O cinema, insistiu, é "um laboratório de esperança, um lugar onde o homem pode voltar a olhar para si mesmo e para o seu destino".
Em seguida, o pontífice incentivou as instituições a continuarem apoiando a cultura e a sétima arte. "As estruturas culturais como os cinemas e teatros são os corações pulsantes de nossos territórios" e "contribuem para sua humanização", disse, em um discurso amplamente aplaudido.
"Uma das contribuições mais valiosas do cinema é precisamente ajudar o espectador a voltar a si mesmo, a olhar com novos olhos a complexidade de sua própria experiência, a voltar a ver o mundo como se fosse pela primeira vez e a redescobrir, nesse exercício, uma parte daquela esperança sem a qual nossa existência não está plena", afirmou.
Após a recepção, a atriz Cate Blanchett declarou aos jornalistas que as palavras do pontífice "foram extraordinárias".
"Quem dera que os ministros da Cultura de todo o mundo prestassem atenção a elas. Ele falou sobre compaixão e sobre se interessar pelos problemas do mundo", destacou.
- Enfrentar 'as feridas do mundo' -
O Vaticano afirmou na quarta-feira que o convite ao mundo do cinema buscava explorar "as possibilidades que a criatividade artística oferece à missão da Igreja e à promoção dos valores humanos".
"Nossa época precisa de testemunhas de esperança, beleza e verdade: vocês, com seu trabalho artístico, podem ser essas testemunhas", declarou Leão XIV aos profissionais do cinema.
Não é a primeira vez que um papa celebra um evento assim. Em junho de 2024, seu antecessor, o papa Francisco, convidou ao Vaticano mais de 100 atores, entre eles Stephen Colbert, Whoopi Goldberg e Jimmy Fallon.
Antes da cerimônia deste sábado, Leão XIV enumerou seus quatro filmes favoritos, a maioria deles focados na esperança: "A Felicidade Não Se Compra", de Frank Capra; "A Noviça Rebelde", de Robert Wise; "Gente Como a Gente", de Robert Redford, e "A Vida é Bela", de Roberto Benigni.
Durante o encontro, o Papa exortou seus convidados a confrontarem "as feridas do mundo".
"A violência, a pobreza, o exílio, a solidão, os vícios, as guerras esquecidas, pedem para ser vistas e contadas. O grande cinema não explora a dor: ele a acompanha, a investiga", disse ele, emocionado.
ams/jhb/apz/hba/sag/jvb/dd/rpr
Entre na sua conta e tenha acesso completo às matérias exclusivas.
