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Economia

Nissan nomeia mexicano Ivan Espinosa como novo CEO

A montadora japonesa Nissan anunciou, nesta terça-feira (11), a nomeação do mexicano Ivan Espinosa como CEO, substituindo Makoto Uchida, que deixa o cargo após o fracasso das negociações de...

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A montadora japonesa Nissan anunciou, nesta terça-feira (11), a nomeação do mexicano Ivan Espinosa como CEO, substituindo Makoto Uchida, que deixa o cargo após o fracasso das negociações de fusão com a rival Honda. 

Espinosa, que assumirá como presidente, diretor-executivo e CEO em abril, disse aos repórteres que quer continuar o trabalho de Uchida para "ajudar a Nissan a brilhar novamente". 

"Eu realmente acredito que a Nissan tem muito mais potencial do que vemos hoje", disse o executivo mexicano, acrescentando que trabalhará "em estreita colaboração com nossa talentosa equipe global para restaurar a estabilidade e o crescimento da empresa". 

A Nissan afirmou que a mudança na liderança tem como objetivo "atingir as metas de curto e médio prazo da empresa, ao mesmo tempo em que a posiciona para o crescimento de longo prazo".

Espinosa ingressou na Nissan em 2003 no México e ocupou cargos no sudeste asiático, antes de se tornar diretor para o México e América Latina em 2010. 

Ele assumirá o cargo de CEO em 1º de abril, anunciou a empresa. 

"Como não consegui ganhar a confiança de alguns dos nossos funcionários, e como o conselho de administração me fez o pedido, concluí que (...) um novo começo seria o melhor para a Nissan", disse Uchida.

Ele descreveu Espinosa como "um verdadeiro homem dos carros, que ainda está na casa dos 40 anos e cheio de energia". 

"Conto com ele para superar as dificuldades e liderar a Nissan com força rumo ao futuro", acrescentou Uchida.

- Fusão fracassada -

A Nissan anunciou a redução de milhares de empregos no ano passado após registrar uma queda de 93% no lucro líquido do primeiro semestre. Agora, a empresa projeta um prejuízo anual de mais de US$ 500 milhões (R$ 2,8 bilhões na cotação).

Honda e Nissan anunciaram em fevereiro o fim das negociações de fusão, que teriam criado a terceira maior montadora do mundo em unidades vendidas, atrás da Toyota e da Volkswagen. 

As negociações, vistas como uma forma de alcançar a gigante americana Tesla e as empresas chinesas no segmento de veículos elétricos, teriam fracassado depois que a Honda propôs transformar a Nissan em uma subsidiária, em vez do plano inicial de integrá-la a uma nova holding. 

No entanto, o semanário Nikkei Business informou, citando fontes não identificadas, que a Nissan, sob sua nova liderança, poderia reconsiderar o investimento na Honda, embora "não para se tornar uma subsidiária". 

O presidente da Honda, Toshihiro Mibe, disse que as duas empresas continuariam buscando "sinergia" por meio de uma parceria estratégica anunciada em agosto, que também incluiria o sócio minoritário da Nissan, a Mitsubishi Motors.

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